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Das relações ocasionais ...

Vi este filme há uns bons anos, na altura perturbou-me imenso. Temos sempre uma tendência, quase natural, de nos (re)vermos em partes das histórias de filmes, livros ou simplesmente posts partilhados. A história é simples, um homem, Jay, e uma mulher, Claire, encontram-se semanalmente todas as quartas-feiras à tarde com um único fim, o sexo. Há um ritual que se mantém todas as semanas, o despir, o foder, o vestir e o partir por parte de Claire. Não há palavras trocadas. Nada melhor poderia acontecer na vida de Jay. O filme, na altura, gerou alguma polémica pelas  cenas de sexo bastante reais. Jay é um pouco perturbado e é bastante desestruturado emocionalmente. No meio de tanto sexo, Jay apaixona-se por Claire. E como todos nós quando nos apaixonamos, quer mais e quer saber tudo sobre ela. O enredo desenrola-se e após alguns acontecimentos, eles voltam-se a encontrar, a tentar repetir o mesmo ritual. Na última cena quando finalmente estão face a face, tudo se alterou entre eles. Há intimidade. Há partilha. O sexo é agora diferente. Nada volta a ser igual.


Penso sempre se de uma relação ocasional, inteiramente e numa primeira fase baseada em sexo poderá surgir uma grande paixão. Tive uma que começou assim e se prolongou no tempo. Acho que foi por isso que o filme me perturbou tanto quando o vi. O que inicialmente era inteiramente físico e sexual foi-se transformando. Um "fode-me" acabou por se misturar com um "quero-te muito" e a paixão foi surgindo entre espasmos e gemidos

Luxúria (The Sin Saga)

Sentia-se arrebatada pelo instinto, sempre e em toda a parte. Vivia consumida pelo desejo que lhe florescia na pele como que implorando para ser saciada. Deixava-se dominar pelas paixões, deixava-se embrenhar nos apelos do corpo que não lhe davam o descanso prometido após uma longa viagem. Sentia-se atraída pelos prazeres carnais, em todas as suas formas, em todos os seus mais animalescos vectores, incitando a libido ao comportamento desmedido do insaciável. Procurava, incontrolável, satisfazer a lascívia que sentia surgir no íntimo do seu ser, ambicionando provar tudo, experimentar tudo, não deixar um sabor por degustar, um corpo por profanar, uma pele por lamber, um líquido por saborear, um grito por calar. Sucumbia à libertinagem, ao sexo despudorado, ao roçar das carnes, ao ímpeto do desejo e da concupiscência. Vadiava, fornicava, fodia, consumia, gozava, numa masturbação desregrada, egoísta  e insaciável do seu corpo e dos que lhe eram oferecidos para fruir. Excessiva, decadente, passional, erótica, sensual, consumava o desejo e a satisfação numa pérfida mas absolutamente inegável luxúria.

In motion

Tenho os lábios moldados ao beijo que tem a forma do prazer. Lambuzo-me do que me é dado a provar com o olhar fixo nos contornos da perfeição, na sapiência do sexo erguido para mim. Resfolego de satisfação, instigada pelo desejo de depois o sentir em mim, hirto, sedento, ávido de me preencher, de me sujar, de me molhar, de depositar em mim o que sobra nele. Tacteio com a língua o doce sabor do querer, as formas elevadas ao limite da exaustão, os minutos contados ao ritmo do que consegue aguentar, os líquidos contidos até à capacidade máxima, os gemidos calados e travados na proporção da dor infligida ao corpo que se delicia em prazer. Engulo cada centímetro, repetitiva e paulatinamente, almejando ir cada vez mais longe, não deixando escapar qualquer pedaço do meu alimento. Lambo, degustando, incitando, saboreando. Perco-me, no movimento ritmado, desenhado pela língua, no beijo moldado pelos lábios que espelham o rosto do prazer.

Hoje! #14

 "I want attention and orgasms, preferably at the same time"

 E assim como me agrada! Com um preenchimento "quase" completo! 
O resto deixo à tua imaginação....

hoje apetece-me #25


Hoje apetece-me domar-te.. Apeteces-me tal animal selvagem repleto de energia e tesão.. Do alto do teu tronco desejo segurar nos teus longos cabelos e tal crinas sedosas comandar-te ao cavalgar firmemente o teu corpo.. Apetece-me o jeito subtil e saltitante das tuas ancas ao encaixar-te profundamente.. Anseio  pelo teu sabor êxtase ao mesmo tempo que desejo o sabor do teu sexo que possuo em estocadas profundas e intensas.. Quero ser dono da tua respiração intensa e ofegante.. Da ferocidade dos teus longos espasmos de prazer ao sentires-te plenamente preenchida pelo o meu sexo erecto dentro de ti.. Quero-te tal animal livre que apenas com a mestria da minha sedução levo a sentir o mais lascivo deleite.. Apetece-me cavalgar-te assim.. E a ti apetece-te??

O feminino e o masculino #1

Os cérebros dos homens e das mulheres não são iguais. O cérebro do homem é cerca de 9% maior, apresentando contudo igual número de células cerebrais. O que acontece é que nas mulheres estas surgem mais compactadas, apertadas pois o crânio é mais pequeno. Contudo entre os dois cérebros verificam-se impressionantes diferenças quer ao nível estrutural, químico, genético, hormonal e funcional. Homens e mulheres apresentam sensibilidade cerebral diferente a situações de tensão e de conflito. Em média, as mulheres são melhores a expressar emoções e a recordar pormenores de acontecimentos emotivos tais como aqueles pormenores mais ínfimos dos seus primeiros encontros amorosos ou até das discussões mais acesas. Nas mulheres o centro principal da emoção e da formação da memória é maior, o mesmo acontecendo com o circuito adstrito à linguagem e à observação de emoções alheias. Em contraste com isto, os homens têm um volume cerebral maior no que respeita ao apetite sexual e aos centros destinados à ação e agressividade. Em média, um cérebro masculino confronta-se a cada cinquenta e dois segundos com um pensamento de índole sexual, o que na mulher ocorre apenas uma vez por dia, ou talvez três ou quatro vezes, num dia de especial excitação.

A penny for your thoughts


Sob a forma de questionário, surgiu mais uma contribuição para a rubrica dos curiosos. Não me vou alongar nas respostas, até porque, seria algo repetitivo para a maioria dos que me lêem e conhecem o que escrevo e descrevo. Cá vai:
 
1. Sexo oral? Ativa? Passiva? 69?
Sim, sim, sim e sim.
2. Já te masturbaste no local de trabalho?
Sim.
3. Tiveste alguma vez sexo com algum colega de trabalho?
Sim.
4. Qual o local mais "estranho" onde tiveste sexo?
No shopping.
5. Experiências lésbicas tiveste?
Deixando de parte a nomenclatura escolhida para a pergunta, sim, já tive experiências com pessoas do mesmo sexo.
6. Alguma vez alinhaste ou achas-te capaz de alinhar num menage (2 mulheres e um homem\ 2 homens e uma mulher)?
Sim e sim.
7. Primeira vez com que idade?
17 anos.
8. Alguma vez experimentaste anal?
Sim.
9. Alguma vez fingiste ter um orgasmo?
Não. Até porque o orgasmo não é sempre o mais importante.
10. Estas com tesão agora?
Não. Mas se em vez de tesão a palavra fosse desejo, aí a resposta seria, sempre!

Beijo dos lábios d'(Ela)
 

my snapshots #75


O montar!

" (...) O macho de algumas espécies de aranhas e louva-a-deus é habitualmente devorado pela sua parceira momentos depois ou até durante a cópula. Este canibalismo envolve claramente o consentimento do macho, (...) não faz qualquer tentativa  de escapar e poderá mesmo inclinar a cabeça e o tórax em direção à boca da fêmea, de modo a que esta possa mastigar grande parte do seu corpo enquanto o abdómen permanece intacto a fim de completar a tarefa (...) "

                                                                        Porque Gostamos de Sexo
                                                                               Jared Diamond


Gosto de te ter assim, de ser eu a foder-te! A escolher o momento certo, em que te monto, em que te faço deslizar para dentro de mim. Todo. Adaptar-me e ele chegar bem fundo. Baloiçar. Marcar eu o ritmo! Como me apetece! Como me dá mais prazer! Dizer-te para abrires e fletires as pernas, para ele bater lá! Encaixar-me assim. Ver-me ao espelho a foder-te. Arquear as costas e deixar-me ir com as tuasos na minha anca, no meu rabo. Apertar-te. Basta movimentar-me da maneira certa que eles chegam um atrás do outro, intensos, como sempre!

ORGULHO E PRECONCEITO


Os deuses choraram o dia
Uma voz nasceu nestas águas
Senti o canto de pássaros imaginários
Chego aqui com tanta sede, tantas mágoas

Fui hoje um trovador das sombras
Senti um anjo verter lágrimas azuis
Senti o engrandecimento de um fiar de angústias
Senti velas, mastros, estais

Esta chuva que resvala no silêncio
Retornei aos meus silêncios onde não existe dor
Não ouvi o tremor do sino esta tarde
Esta chama que não esmorece, que teima, que arde

Crepitam risos na distância da verdade
Lavarei os pés neste frio barro de pobreza
Não espero palavras nem voz de amor
Não pintarei sem cor, não desenharei tristeza

Sete pássaros cruzaram o milheiral fugindo à morte
Imaginei um jardim de encantamento e ventos
Subi uma montanha azul inventada pela loucura
E dei por mim a imaginar palavras em boca pura

Grande maluco que és...!
Bela cabeça para criar tolice e cabelo
Às vezes penso que sou amado neste inverno de desamor
Outras, um perdido fio de emaranhado novelo

Não faz mal meu rapaz
Cá se faz, cá se dorme para esquecer
Sobre o meu muro hoje agitaram-se pombas brancas
Pensei em ti, julguei ver

Sobre as pedras o dia apenas deixou a voz de uma menina
Disse tanta palavra com a verdade vinda do peito
Quede-me tombado com este tristonho dia
Esqueci o meu…Orgulho e Preconceito…

Hoje! #13

A linguagem

Porque será que a linguagem popular, ordinária, soa obscena mas ao mesmo tempo produz excitação sexual, enquanto que a linguagem médica, é exacta e permite indicar qualquer coisa sem provocar nenhuma emoção erótica? A linguagem obscena encontra-se carregada de emoções e evoca sensações, com frequências traz-nos memórias e cenários. Mas qual a razão do abismo entre as duas? Por norma, ou falamos uma ou falamos outra. Não as devemos misturar. Se misturamos os registos a única coisa que se consegue é um efeito cómico perdendo qualquer conotação erótica ou termo médico.

my bondage snapshots #54


The D(E)vil is in the smallest details #29

(Piercing)

Música #8

Lisa Hannigan faz parte da lista das minhas cantoras de eleição, tive a sorte de a conseguir ver ao vivo na Irlanda. Na altura não a conhecia. Tornou-se uma paixão.

Alimento-me do teu prazer


Afasto suavemente as tuas pernas.. Abro-as.. Quero que sintas a minha língua quente e hábil.. Toco-te levemente.. Muito devagar para que sintas a sua textura.. Chupo-te o clitóris.. Sugo-o como tu bem gostas.. Desço bem devagar e começo a afastar-te os lábios com a língua.. Sentes as nossas temperaturas misturadas.. Enfio a língua dentro de ti.. Enfio-a bem fundo e movimento-a em círculos lentos enquanto sinto os teus líquidos quentes a inunda-la.. Afasto-me por segundos e volto a colar os meus lábios aos teus.. Da minha boca insiro dentro de ti um cubo de gelo empurrado pela minha língua.. Sinto os espasmos que se apoderam do teu corpo.. Sinto-te vibrar.. Com a língua dentro de ti.. Chupo-te.. Sorvo-te.. Lambro-te.. Roço o teu clitóris.. E volto a dedicar-me a ele lambendo-o e sugando-te ternamente.. Exploro-te.. Enquanto alterno o local preciso em que te dou toda a minha atenção.. As tuas pernas prendem-me.. Não me queres deixar fugir.. E eu.. Eu é precisamente assim que me dá prazer sentir-te.. Aberta para mim.. E sigo intensamente a alimentar-me do teu prazer..

Uma mistura ...

.... de submissão com autoridade ..... com poder! Ora comando eu .... ora comandas tu. Alternamos, pode ser?!

Points of View #9

- Sinto-te na minha cintura.
- Mas… se não te estou a tocar!
- Quando tocas, sinto. Quando não estás aqui, sinto ainda mais.
- Isso não faz sentido. Não deveria ser ao contrário?
- Os braços são basculantes, consigo mimar a volta do teu corpo. Os dedos são oponíveis, consigo procurar a curva da tua anca. Mas a cintura é direccionada. Quando não estás aqui, procura-te. Quer-te. Torna-se bélica e tenta alcançar-te. É sentido único. É este o sentido.
- Bélica? Mas isto é algum conflito?
- A guerra é a extensão da política quando se acaba a diplomacia. E por vezes há diplomacia a mais na guerra dos géneros.
- Outra vez o conflito…
- Lutar é como fazer sexo. É invadir o espaço de alguém. É a carne contra a carne. E também há libertação de hormonas…
- Alto lá. Parem esse baile. Mas agora estás a falar de sexo?
- Desde o princípio. As conversas mansas já cansam. Os homens acham sempre que as mulheres precisam de amor.
- Pois. Também nunca gostei desses rótulos. Acham que somos pára-raios emocionais e tentam consolar-nos com um Nunca te vou desiludir ou Ficas bem com qualquer roupa ou até o clássico Sou bom ouvinte… As mulheres são para ser vistas e não ouvidas.
- Mas olha que até ficas bem com qualquer trapinho de Domingo de manhã. Excepto fatos de treino. Isso é que não deveria fazer parte de nenhum closet feminino digno desse nome.
- Mau! Afinal não é sentido único, que a tua conversa agora vai ao contrário. Já te disse que não quero psicanálise e positivismo. Mas tens razão quanto aos fatos de treino.
-  Estava exclusivamente a falar sobre roupa. Se fosse sobre ti, teria atirado um cliché qualquer sobre sorrisos.
- Já dizia a música: you’re never fully dressed without a smile. Uma espécie de gato de Cheshire da indumentária. E esse sim, precisava de uma chaise longue e umas horas de conversa a entrar naquela cabeça.
- És, portanto, impecavelmente bem vestida, mas impenetrável.
- Ahhh então isto foi tudo falinha mansa para dizeres que me queres foder?
- Apenas disse que te sinto. Puxas-me pela cintura. Nunca gostei desses rótulos…

Gonçalo Fortes in O Evangelho do Coiote

De quatro!

 
 Gosto quando me viro de costas para ti. Gosto quando me coloco assim, de quatro
Cabeça apoiada na cama
As tuas mãos nas costas, no pescoço. As unhas que arranham. O puxar de cabelos. As trincas nos ombros.As palmadas bem dadas.No momento certo. Os arrepios que se sentem que se soltam. Massajar o clitóris. Os gritos. Os orgasmos chegam, um, dois ... a conta que se perde ... são sempre tantos! Muitos, intensos.

(Ela) tem Caprichos Matinais XCVIII

Quero a língua sabedora dos lugares de mim
Quero o sal da boca misturado no doce carmim
Quero o arrepio do prazer a aproximar-se do fim
Quero o toque enlaçado dos lábios que abro assim

Quero o contorcer violento do corpo em festim
Quero a viagem do desejo, daqui até ao confim
Quero o sabor do meu sabor na boca carmesim
Quero arder na paixão de me preencher enfim

Quero o sofrer do tremer em frenesim
Quero a saliva a brotar grosseiramente em mim
Quero o gemer deliciado do lamber de cetim
Quero o orgasmo saborosamente desesperado, quero sim!


 


Nova coleção de lingerie da prestigiada marca Passion Woman. Produtos de alta qualidade a preços fantásticos.

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Thinking out of the box #1

There is pleasure in recognising old things from a new viewpoint
                                                                     
                                                                                           Richard Feynman

my snapshots #74


Eles!

"Aprendi que os mangalhos são muito diferentes nos homens: alguns dobram-se sedutores para a frente; outros dobram-se reticentes para trás; alguns assaltam o mundo; outros insinuam-se devagar, como espias. Alguns são rosados, outros vermelhos, outros amarelos, ou castanhos, ou pretos. Alguns têm veias como se fossem mapas lunares; outros são lisos como leitões rosados de maçapão; alguns gotejam antes de jorrar, outros recusam-se completamente a jorrar."
 
                                                                                           Pára-quedas e Beijos 
                                                                                                 Erica Jong

my bondage snapshots #53


(Ela) could have said it #24


Sabes tão bem ....

 Entras no quarto e esboças um sorriso quando reparas que estou completamente nua, deitada à tua espera. Sorrio e olho-te insistentemente. Sentas-te na cama e puxas-me para ti. Agrada-me a força com que me puxas. Beijas-me, puxas-me o cabelo. Desejo-te, penso! Passas-me a mão pelas pernas. Tocas-me, ao de leve, nela. É tão fácil excitares-me! Sinto-a húmida e a vontade a aumentar. Apeteces-me. Apeteces-me sempre mais e mais. Deixo o papel passivo e inclino-me para ti. Beijo-te. Cheiro-te. Cheiras sempre tão bem! Passo-te  a mão pelo peito pela barriga. Quero lamber-te. Apeteces-me assim. Hoje, quero-te assim. Desço até ao teu membro. Toco-te. Entusiasmo-me. Chupo-te por todas as vezes que me apeteceu e não o fiz. Gosto de o chuchar, de o saborear. Demoro-me em ti, não me apetece terminar. Agarras-me o cabelo, com força, vais comandando a velocidade que queres. Agrada-me. Gosto disso, do teu comando, das tuas ordens. Dou o meu melhor. Chupo-te com vigor, ao mesmo tempo que te masturbo. Dizes que te vais vir. Acelero. Vens-te. Bebo-te. Provo-te. Sabes tão bem! Gosto! Levanto-me e beijo-te.

State of the Mind (72)

Trago a carne consumida, do pedir do corpo possuído. Trago o desejo impregnado nos poros, na lascívia dela que me roga para ser tocada, mexida, penetrada. Trago o corpo solitário, aceso da vontade de orgasmos inesgotáveis. Trago a luxúria fundida na ponta dos dedos que exploram a entrada desenfreada. Trago os seios arrepiados, do vislumbre do prazer que preciso receber. Trago-a intumescida, molhada, palpitante da certeza de um segundo de adrenalina a invadir-me a mente. Trago o suor de uma entrega, a tocar-me a ponta da língua. Trago o aroma a mim, ao meu sabor, agarrado ao meu tocar. Trago prazer queimado a ferro em brasa na pele, na dor lancinante que o instinto me instiga a saciar. Trago-me louca, neste vício de me ter.

my snapshots #73


O TEMPO DA ETERNIDADE


O amor é infinitamente mais resistente que o ódio
Encontrei Deus vestido de pássaro
Encontrei a vida vestida de sol intenso
E disse a um Anjo o que quero e penso

Gloriosa caminhada subindo ao infinito
Preparei as mãos para a ternura
Darei sempre a melhor água desta nascente
Serei a pedra ou água pura…?!

Sentei-me no mar
Fechei os olhos para uma sereia saudar
Fiz uma vénia a um golfinho saltador
E descortinei na espuma a palavra dor…

…Ou era amor…?
Que importa se me fecharam a porta
Enjaularam este coração
Que soltou breve uma esperança quase morta

Espadas cintilantes cortam o ar
Uma Mãe sem pensar molda o aconchegar
A maresia é suave véu, caminhada fria
Este verão do meu contentamento não pode parar

Marcharei à volta desta fogueira
Rasgarei palavras já gastas, canções esquecidas
Este tear tem fino linho unindo mil fios
Os meus sonhos lançados à terra escorrem para os rios

Afastei uma ramagem de nostalgia
Ardência dos corpos presos ao querer
A vida contada em horas de vertiginosa calmaria
Uma madrugada que abraça um novo dia

Não serei mais nas escarpas um lenhador furtivo
Não serei mais um filho da eterna saudade
Não serei mais um poeta vestido de dor
Deixarei apenas envolver-me…O tempo da Eternidade…

Ira (The Sin Saga)

Abriu pesarosamente os olhos. Mortiços e cansados, a claridade que lhe ofuscava agora a retina, mostrava-lhe que era dia. Não se lembrava onde havia deixado a noite mas estava certa de que a última vez que a sua memória havia guardado um instante no tempo, a sombra da noite ainda se fazia sentir. Sentia o corpo cansado, esgotado até, os músculos doíam a cada tentativa de se mexer, de sair do sítio, de erguer o pescoço e averiguar as circunstâncias de tempo e lugar. Fez um esforço redobrado, repeliu a dor e acordou a mente para se recordar dos factos que a levaram ao cansaço que sentia. Ao perscrutar os instantes que precederam aquele acordar, não logrou deixar de esboçar um sorriso. Sentira na pele a ira do desejo, no corpo a raiva do prazer, o descontrolo do equilíbrio do ser, a fúria da luxúria em todo o seu esplendor. Havia-o provocado, havia-o feito chegar perto do desespero, havia-o feito desejá-la sem pudor, irritando-o, mostrando-se inacessível, vedando-lhe reiteradamente a entrada, impedindo-o sistematicamente de lhe tocar quando sabia que ela era sua, sempre o havia sido. Obstinado, lia-se-lhe no olhar o desejo de a esmagar entre os braços, de a prender num laço apertado, de lhe destruir o corpo de tanto a querer, de tanto a foder, de tanto a abusar. Ela, jogava o jogo, manipulando, mexendo as peças a seu bel-prazer, desfilando descaradamente os seus intentos, enciumando-o, negando-o, repudiando-o, fazendo-o subir na escala do desespero por não a ter mesmo sabendo que no fim, seria sua, sempre o havia sido. Quando finalmente sucumbiu, sabia que as consequências seriam severas e o seu corpo seria fustigado pelo desejo hiperbolizado, pela ira incontrolável de um prazer adiado, pela irracional agressão da possessão. A explosão dos sentimentos recalcados reflectiram-se na entrega, na forma puramente carnal com que se apoderou do corpo dela, nas investidas caiadas de um rugir de demarcação de território, nas palavras furiosas gritadas aos seus olhos ao invés de sussurradas ao ouvido, no agitar e impetuoso manobrar do frágil ser que sorria maleficamente a cada descambar de luxúria que lhe via no olhar. Aguentou estoicamente, até lhe saciar a vingança, até o corpo se esgotar visceralmente, até ao Xeque-mate final.

cavalga-me


quero que me cavalgues.. quero que te montes do meu sexo erecto e o fodas até à exaustão.. à tua.. à nossa deliciosa exaustão.. quero-te sentir montada em mim.. apetece-me a sensação escaldante do teu sexo apertado e húmido.. a intensidade com que fluem de dentro de ti os líquidos espessos e lascivos com que o teu corpo me recebe.. a imagem intensa da expressão de prazer que se apodera de ti enquanto me cavalgas e eu cada vez mais e mais fundo dentro de ti.. sinto as tuas entranhas ardentes nos embates certeiros que me roubam a realidade.. monta-me assim enquanto ecoam no quarto os gemidos intensos do nosso prazer carnal.. fode-me como se não houvesse amanhã.. fode-me como se fosse esta a ultima vez.. quero sentir-te assim exausta e louca como se fosse hoje a nossa primeira noite..

(Ela) dá-vos música!


(Ela) no Twitter!


No dia em que o "Double Life" celebra as suas honrosas 65.000 visitas, ligo-me ao Twitter onde deixarei pequenas mensagens diárias. Espero ver-vos por lá e que tal como aqui, me continuem a fazer sorrir com a vossa passagem. Obrigada por fazerem deste canto, um local onde continuo a sentir-me uma felizarda na vossa companhia.


(ou em permanência no canto superior direito)

Nem mais ... #6

Nothing like a woman with brilliant mind and a filthy mouth

Lena Vazhenina (via voluptama)

my bondage snapshots #52


desejos matinais #60


Percorro as tuas costas com as minhas mãos abertas num gesto rude e quente.. Saboreio os teus lábios grossos enquanto os trinco num beijo profundo.. "Apeteces-me minha puta.." Digo-te ao ouvido enquanto retiro do teu corpo todas as peças de roupa que ate agora o cobriam deixando-as espalhadas pelo chão.. Afasto-me para poder apreciar as tuas curvas torneadas e a tua silhueta torna-se o meu horizonte.. Afundo no teu corpo o meu sexo erecto e nado nos teus líquidos de prazer que te fluentes te inundam.. "Adoro foder esta cona.." Grito-te ao mesmo tempo que entro cada vez que mais profundamente me sinto dentro de ti.. Envolvo-te nos meus braços com a mesma intensidade que sinto as tuas contrações a sugarem-me sôfregas de mim.. Expludo descontrolado e louco despejando no teu corpo que me recebe toda a luxuria agora em forma quente e espessa que a tesão que me despertas faz-me nutrir por ti..

(E)m estado líquido #42


Todos os beijos, todas as carícias, todos os apertos, todas as investidas, todas as trincas, todos os gemidos e ofegares, todos os olhares, todos os roçares, todos os suspiros, todas as palavras sussurradas entre dentes, todas as vontades convergiam agora num só sentido. Olhou-a envergando um sorriso hipnotizado, perdido num mundo de carnais pensamentos, de doces pecados. Tirou antes de acabar. Verteu-se nela como que mostrando-lhe o que a entrega dos seus corpos era capaz de proporcionar, como que dizendo-lhe, olha o que tu provocas em mim. Ela, regozijou de prazer, incapaz de não sorrir face à prova do orgasmo, à prova do prazer agora cabalmente demonstrada, ao culminar do que lhe tinha oferecido sem hesitar. Sentiu-o quente, espraiar-se sobre si, em linhas amorfas, em rasgos de deleite jorrado sem alvo certo, apenas destinos de prazer. Tocou-lhe com os dedos, espalhando-o ainda mais, suavizando-lhe a pele num momento de satisfação. Chegou-os à boca e provou-o. Suspirou. O sabor era o seu, o de sempre, aquele que a havia viciado desde o primeiro momento e sem o qual o seu paladar já não sabia existir.

Das tardes ....

... na cama ficam os cabelos desgrenhados. O sexo inchado. Dorido. O rosto vermelho. Os "brinquedos" espalhados. O cheiro em nós. As sensações de prazer recente. Os sorrisos de satisfação. O (re)começar de tudo, novamente, só mais uma vez.

my snapshots #72


Loja Dos Sentidos #01


Loja dos Sentidos.. A sua nova loja de artigos eróticos e sensuais.

Pela primeira vez decidi fazer publicidade a este meu novo projecto. Espero que não encarem este post como uma viravolta aqui neste espaço, mas acho que é interessante ir dando a conhecer produtos e conceitos que para mim também eram desconhecidos até agora.

O projecto da Loja dos Sentidos, é o de ter uma sex-shop online, mas que de certa forma foge ao conceito normal das sex-shops que se veem por aí. Assim sendo, a ideia é ter uma imagem clean e agradável, sedutora até!! No fundo um espaço onde qualquer pessoa entre e sinta que é agradável e goste dos produtos que temos para vender.

Quanto aos produtos dispostos, vamos sair também um pouco do comum e oferecer essencialmente produtos de qualidade, tendo também uma secção de artigos de bdsm que ofereça artigos mais especializados.

Como poderão ver ao visitar a loja, o numero de artigos disponíveis ainda não é muito grande, mas estamos a trabalhar para que pouco a pouco o catalogo seja cada vez mais apelativo.

Dito isto, gostava que visitassem a loja, e depois me dessem um feedback sobre o aspecto geral e os produtos disponíveis, e estamos plenamente abertos para aceitar sugestões de melhoramento e/ou de produtos que gostariam de ver disponíveis.

Obrigado a todos e boas compras!! :)


http://www.lojadossentidos.com/

BALADA DA CIDADE TRISTE


Descalço-me frente às tuas vontades
Não tenho céu nem estrela como minha
Sou pedinte que nada pede
Arvore que ao vento cede

Um velho estende a mão ao acaso
A rua adormece vazia
Um metro silho tomba contra a noite do mundo
Um assobiador solta trinados de nostalgia

A quentura dos dias retida na calçada
Um corpo atirado aos sonhos do nada
Um ladrão a cantar o roubo a um coração
Uma pomba tombada por uma pedrada

…E murmura esta alma inquieta
Escrevo para que oiças o que os teus olhos sabem
Este espelho envelheceu na espera do ver
Este sentimento que sente e é semente do ser

Escrevo para que se rompam fráguas e amarras
Se solte o grito silencioso e humilde do amor
Esta criança temerosa já não espera sorte e sentimento
Já não acredita que possa haver um feliz momento

Uma tela…
Um quadro banal torto na parede
Olhos de alegria breve
Este herói sem capa a tremer de medo

Mas medo de quê?!
Quando tens só para ti o escárnio da solidão
Mas medo para quê?
Se já nem voas de tão preso ao chão

Acreditem ao não…
Sei escrever música sem notas saber de pena em riste
Deu-ME hoje para compor uma maluqueira qualquer
Saiu isto, uma…Balada da Cidade Triste…

(Ela) wonders...

O perigo é constante e eminente. Não há volta a dar, não há forma de contornar as variáveis do mundo dos sentimentos. Assim que encetamos um caminho, assim que tomamos uma decisão, vinculamo-nos a receber e arcar com as consequências que dos nossos actos advierem. Causa-Consequência, não existem dúvidas aqui. A única ponderação existe numa fase preparatória: ponderamos os prós e os contras, ajustamos as vantagens às desvantagens, acabamos por valorizar as primeiras e desvalorizar as segundas. Costumo dizer que somos animais de instinto, primitivos, de um querer que nos vem de dentro do peito e se extravaza em acções tendentes ao precipício. A Lei de Murphy é dos melhores exemplos deste paradigma ao dizer que "o que tiver de correr mal, correrá". Mas, vendo do prisma oposto, o que tiver de correr bem, também correrá. Por isso, mesmo que de sobreaviso, mesmo que já calejados, mesmo que já esmagados pela força de um passado, arriscar é sempre e sem dúvida a melhor opção. Porque ao fazê-lo, arriscamo-nos a ser felizes, arriscamo-nos a viver intensamente, arriscamo-nos a retirar prazer da vida e do que ela nos proporciona, arriscamo-nos a encontrar uma alma que nos complete e um corpo que nos preencha do maior desejo, do maior prazer.  
Por isso pergunto, quem não quer ser feliz?


O foder!

Não gosto de metáforas envergonhadas no sexo, não gosto do "fazer amor", do "dormir com ..", do "fazer sexo". Prefiro muito mais, gosto e uso o "foder". Tem muito mais encanto! Tem mais força do que todas as metáforas algumas vez inventadas. E é principalmente verdadeiro!

Cansei-me ....

.... dos vibradores. Não me apetece mesmo nada me masturbar. Hoje não! Apetece-me pele com pele. Apetece-me a tua pele. O que eu quero mesmo é ser masturbada, por ti! Com calma, ao de leve, sem pressas.

From (Ela) with Love #2

Desaperta-me o botão que me tapa
Desata-me o laço que me aperta
Rouba-me a decência que camufla
O pedaço de pele que te cobiça

Beija-me nos olhos inflamados
Toca-me nos lábios hipnotizados
Rouba-me a inocência que conspurca
O meu corpo todo de injustiça

Consome-me a pele arrepiada
Deixa-me a morrer deliciada
Rouba-me a solidão que me cerceia
O cárcere de volúpia que te atiça

Suspira-me ao ouvido impropérios
Alimenta-me o ego de carinhos
Rouba-me a lucidez que me escasseia
No corpo e na alma inteiriça.

Smoking Hot (18)

Perdida em pensamentos, entregue ao entorpecimento de uma bebida e ao estimulante bafo de um cigarro fumegante e fugidio, carpia agora a mágoa e o sonolento esquecimento da solidão. Na sombra, onde gostava de se mover, na noite, onde gostava de se encontrar, soltava agora os demónios que lhe consumiam os pedaços de alma que ainda lhe sobravam. Retalhos, não passavam de retalhos de um espírito estilhaçado pela vida e pelo seu sofrer.
De cabeça tombada, movimento imitado pelo corpo cansado, imaginava cenários desejados pela libido e consubstanciada em imagens que lhe passavam por trás das pálpebras fechadas e pouco recomendadas a olhos sensíveis. Imaginou-se no mais sórdido dos locais, entregue a um corpo cuja identidade não conseguia vislumbrar por entre a neblina própria da imaginação, quiçá de um sonho, deslumbrada e preenchida por um prazer tão forte quanto a sua vontade de o tornar real. Apagou o cigarro, colocou de parte a bebida. Queria estar lúcida o suficiente para se deixar inebriar do prazer de se tocar ao ritmo dos movimentos pensados e imaginados. Perscrutou por entre o vestido arregaçado, no meio das pernas luzidias do calor que lhe emanava dos poros, colocou-se à vontade. Procurou com a ponta dos dedos o seu centro nevrálgico de excitação e estimulou-o. Lentamente primeiro, como que testando a vontade e acostumando-se à sensação de formigueiro criada pelos dedos sabedores dos seus intentos, mais rápido depois, como que chicoteando o corpo para chegar ao destino mais depressa. Sentiu-se envolvida pelo momento, um momento seu, de intimidade com o seu próprio corpo, de prazer solitário, necessário a extravasar o que lhe queimava por dentro e que a bebida não lograva alcançar. Sentiu-se quente e escorria suor e sucos como prova do esforço tendente à saciedade. Aproveitou o ensejo e introduziu-se nela, tacteando a esponjosa entrada que conhecia de cor, acicatando o corpo em mais uma violenta investida. Contorcia-se ao ritmo dos palpitares e gemidos que não continha. Alcançou, numa breve fracção de segundos, um prazer que tão depressa veio como foi embora, deixando-a anestesiada e ofegante, dormente e inerte. Puxou de um cigarro, sorveu um trago directamente da garrafa. Inspirou o fumo, expirou demónios. Estava satisfeita.

Um falso cu

Um zoólogo passa anos a estudar uma única espécie para tentar perceber o seu comportamento. Para um zoólogo, os seres humanos são macacos sem cauda e com cérebro volumoso. Somos apenas mais uma espécie, embora muito peculiar. Basicamente divergimos das restantes espécies em três aspectos fundamentais: a postura, o tamanho do cérebro e a sexualidade. A chave para a compreensão da sexualidade humana reside no reconhecimento de que se trata de um problema de evolução biológica. Algumas características sexuais podem ser mais vantajosas do ponto de vista da sobrevivência e da reprodução do que outras. Qualquer zoólogo sabe que as fêmeas de todos os outros primatas exibem os seus sinais sexuais para trás, a partir da região do traseiro, ao caminharem sobre as quatro patas. Os inchaços sexuais são estímulos-chave que excitam os machos. Para a mulher os sinais traseiros são as nádegas, mas estas só funcionam como poderosos sinais eróticos quando vistas de trás. A mulher não anda sobre as quatro patas, ela caminha erecta e em qualquer contexto social ela encara o homem frontalmente. Desta forma quando se encontra cara a cara com um homem, os seus sinais traseiros não são visíveis. Contudo a evolução de um par de nádegas fictícias no peito permite-lhe continuar a transmitir o sinal sexual primevo sem ter de virar as costas. De uma forma simplicista, as mamas não são mais do que um falso cu, transmitindo idênticos estímulos visuais e atraindo o homem (questiono-me sempre sobre o impacto do meu traseiro face às minhas mamas, pensando se a evolução me favoreceu. Sempre me foi dito que tinha bom traseiro, daqueles arrebitados .... nessas alturas acho que pode existir alguma desvantagem de caminhar de uma forma erecta ! ).

Gula (The Sin Saga)

Engolia-o sempre que podia numa vontade desmesurada, num querer desenfreado, numa gula exacerbada pelo desejo de o sentir estremecer face a cada movimento que a sua ávida boca desenhava. Insaciável, tomava-o nas mãos e manobrava-o intensamente, lambendo-o, chupando-o, agitando-o. Sabia que o prazer não se acabava mas inconscientemente era movida pelo desejo de querer sempre mais, de o esgotar, de o fazer implorar que abrandasse, dando-lhe tempo de respirar e ganhar fôlego para aguentar uma nova investida. Deliciava-se no simples gesto de o fazer brilhar da saliva que as papilas gustativas soltavam face ao sublime sabor que ele lhe proporcionava. Degustava o prazer que sabia lhe retribuir na ponta da língua, no fundo da garganta que orgulhosa o abarcava todo e o largava suavemente massajando e acariciando cada veia, cada textura, cada curva, cada tornear do membro que acicatava a sua vontade. Sabia-se pecadora, sabia-se capitalmente viciada, sabia-se inexoravelmente culpada. Confessava sem demonstrar o mais ténue resquício de arrependimento. Assumia sem almejar à absolvição. Preferia sempre, sem pensar duas vezes, o prazer terreno que o eterno marasmo.

Foreign Affairs (7)

"Melting Pot"

by DoiSaboresELA

Momentos ...

Os momentos que antecedem um primeiro encontro são do mais excitante! O banho demorado que se toma, a escolha do sabonete mais perfumado que percorre o corpo. O demorar a passar naquelas zonas, a espuma que percorre as curvas. O cuidar do cabelo, o colocar de uma máscara hidratante para que este fique mais sedoso. O secar suavemente o corpo. O creme que se passa. O massajar de todo o corpo .... mesmo todo! Sentir a pele suave ao toque. Cheirosa. Apetecível. A escolha cuidadosa da lingerie. Abrir o armário e escolher o vestido. Escolher aquele que esconde e que mostra, ao mesmo tempo! Sorrir ao imaginar. Experimentar. Imaginar. Inspecionar rigorosamente em frente ao espelho. O contraste com a pele queimada pelo sol. "Gosto. Vou com este!" A escolha daquelas sandálias. O anel que combina, na perfeição. A cor do verniz. O perfume ... pulsos, pescoço, barriga.... coxas. Observar o resultado final ao espelho. Sorrir. A excitação a aumentar. O nervosismo. Olhar o relógio. A espera da hora, daquela hora!

O preenchimento

"Sentimo-nos mais claramente a sensação de sermos preenchidas ao tomá-lo na boca do que na vagina"

A Vida Sexual de Catherine M.
Catherine Millet         

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