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O coup de foudre

 Os franceses têm uma expressão que na minha opinião perde totalmente o significado quando traduzida, coup de foudre. A mesma expressão existe na língua italiana, colpo di fulmine, mas não em inglês e também não conheço expressão semelhante na língua portuguesa. O love at first sight indica já o fim do processo e quando o utilizamos já estamos enamorados ou apaixonados, se preferirem. O coup de foudre não torna a pessoa apaixonada apesar de quando nos apaixonamos ocorrer algures no processo de enamoramento uma repetição de vários coup de foudre. Um coup de foudre é uma fascinação súbita, é um arrebatamento, é um instante, é o ligar dos interruptores "no qual vemos e sentimos aquilo que dantes não víamos e não sentíamos".  
Hoje, lembrei-me do filme do Stanley Kubrick, o Eyes Wide Shut, em particular de uma das cenas. O diálogo é fabuloso, a forma enfática como ela transmite o desejo que sentiu é desconcertante. Alice conta ao marido que, um dia, viu no hotel em que se encontravam um oficial da marinha e ficou fascinada. Acrescenta que se ele lho tivesse pedido, ela  teria deixado o marido, a filha e tudo o resto. Alice teve um coup de foudre pelo o oficial. O marido, Bill, fica totalmente transtornado e tem uma reação totalmente desproporcionada. Apesar do coup de foudre, bastava a Alice presenciar uma situação menos agradável e este facilmente desaparecia. O coup de foudre é na sua essência um processo. Mas esta cena do filme de Kubrick não deixa de ser fabulosa com tudo o que ela implica.


VIDAS INDECISAS


Manhã de cinzenta neblina
O Sol adormeceu na noite
Este dia corre em agonia
Este desencanto, esta nostalgia

É tão triste combater o destino
É tão insensato amarrar o coração
É tão cruel atirar fora a ternura
É tão estupido viver na sombra da solidão

Pessoas…!
Apenas pessoas de cabeça perdida na dúvida
Tenho pena de muito poucas vezes gostar
Aflige-me o amor, sentir amar

Pessoas…!
Vestidas de infinita crueldade
Tenho um sentido, uma rua nesta vida
Tenho arroxada no peito uma saudade

Pessoas…!
Ingreme enseada de duras palavras
Orgulho sem fulgor cego, solitário
Ribeiro furioso correndo ao contrário

Poeta…!?
Não sejas tonto, pateta
As pessoas são isso, são assim
Algumas confundem o começo com o fim

Por isso é tão triste combater o destino
Tão triste voar sem rumo ou encontro
Deixar de sentir a força suave de cada maré
Ser árvore, morrer de pé

Mas sou feliz…!
Porque dentro de mim há uma razão abrasadora
Há uma inquestionável verdade nua e resplandecente
Há uma esperança viva, não quero que morra

E há tu, e tu, e tu e tu…nada!
Gaivotas, pedras, ilhas perdidas
E há um Mundo que criei para plantar verdades
E há tristeza tanta…Vidas Indecisas…

Desfeitos pela luxuria..


Embalo-te com o toque da luxuria que me domina
Vou-te envolvendo com imagens quentes e intensas
Os teus sonhos lascivos, embalar-te-ão
Rasgo impulsivo o teu vestido
Procuro teu corpo descrito no divã
Acaricio-o inerte, escaldante
Profano-te o corpo numa atenção constante
Vendo-te os olhos, não podes ver
Abro-os depois, quero-te sentir lasciva
O teu sublime corpo que se desfaz a cada beijo
Teu aroma torna-se viciante para mim
O prazer que me dás é a minha insanidade

Minha loucura é agora o teu corpo cúmplice
Náuseas, asco do ar que imagino
Das minhas mãos, do teu, do meu podre corpo…
E agora acordo-te com os meus mudos gritos
Queimo-te o corpo ao sentires o meu toque

Cavalgo-te premente pelo desejo que a tua ausência criou em mim

Que sejas directo!!

Vai directo ao assunto, sem grandes palavras, sem encantamentos. Agarra-me com força, com vontade e desejo. Os mimos guarda-os para antes ou depois do sexo, mas nunca durante. Diz o que gostas e como gostas. Ordena que te chupe! Pede-me o que te apetecer. Ousa, que eu correspondo. Diz palavras sujas. Gosto quando dizes cona! Excita-me. E fode-me com força! Sempre com força!

Oh Sweet Idleness


Dá-me um beijo e sorri. Sorri de satisfação, de me veres, de me quereres, de me sentires perto. Pousa a mão na minha anca enquanto te encostas ao meu corpo, apalpa-me. Molda a tua mão, côncava, e esfrega-a na curva do meu peito, na espiral da minha cintura. Diz-me que sou bonita, que te preocupa a cobiça, que me pretendes única e singela, só para ti. Dá-me um beijo e sorri. Desta vez de tesão. Diz-me que te queres deitar a meu lado, que me queres dilacerar a pele de tanto me acariciar. Diz-me que me queres provar, que me queres assim sempre molhada só por ti, que deliras com o meu sabor. Diz-me que sou tua e como gostas de me foder. Dá-me um beijo e sorri. Desta vez de prazer. Fica abraçado a mim, saboreando o nosso final, olhando-me nos olhos e bocejando palavras sem nexo. Diz-me que sou o teu vício, que não é possível gostar-se tanto assim. Diz-me que me odeias por isso mas me queres tanto ou mais. Dá-me um beijo e sorri. Desta vez de ternura. Dá-me a mão e segura-me, deseja-me sempre aqui. Dá-me um beijo e sorri que eu ficarei toda em ti.

my bondage snapshots #51


IMENSAMENTE


Hoje senti o odor de sonhos passados
Veio ao meu encontro uma melodia chorosa
Trago do amor um travo amargo sem saudade
Trago no peito uma inventada cidade

Senti a sombra de uma melodia de Chopin
Segui a rumagem das folhas de verão
Toquei em voluptuosas hortênsias azuis
Uma delas arroxou-me o coração

Sou terra com sede de sol e céu
Elevando as mãos ao destino
Sete degraus e eu parado no meio
Uma escarpa alta, o voo sem receio

Por onde andará o errante nevoeiro?
Uma ilha é feita de pedra e nostalgia
Sou apenas a espuma de uma solitária onda
Sal que se solta no ar e às vezes brilha

Por onde andas tu?
Melhor, por onde anda a tua confusa alma?
Onde mora a tua perdida razão?
Porque habitas este mar de solidão?

As primeiras amoras embaladas pela brisa
A calmaria, o chamamento de amor das cagarras
Uma andorinha do mar que se perdeu
Um coração solto de todas as amarras

Um sorriso franco e cativante
A luz que que desmorona os muros de lava
As uvas ainda são amargas em Junho
Uma mulher que não sabe se ama ou amava

Tão quietas as pedras, ouvem o Mar
Serenos sãos os olhos quando se ausenta a dor
Este lume que aquece um querer somente
Este homem que sente…imensamente…

(E)m estado líquido #41

"És tão puta. Olha para ti, já estás toda molhada outra vez!"

Enterrou os dedos nela para tão só constatar o que já sabia. Moldou-se à sua entrada perscrutando a sua textura macia e cavernosa, sentindo o líquido indiciário que dela profusamente brotava. Aberta, funda, pronta, definitivamente consumida pelo desejo de ser preenchida. Afundou o corpo nela que o recebeu húmida, sem obstáculos, sem vírgulas, sem pontos finais. Molhou-se nela, sujou-se dela, lambeu-a como quem enxuga uma lágrima. Molhou-a de si, veio-se nela, fundiu-se com ela, misturou a sua essência na essência que ela lhe oferecia. Selaram-se um no outro com o doce lacre do prazer.

desejos nocturnos #13



quero o teu sexo na minha boca... o teu sexo delicioso enterrado na minha boca.. quero o teu corpo tal ceia magistral pela qual vale a pena morrer.. quero a tua cona colada aos meus lábios.. sugar o teu clitóris até o sentir ficar bem rijo.. suga-lo até o sentir saliente e vê-lo bem vermelho como ele fica.. quero o teu sabor.. penetrar-te com a minha língua e sentir os teus líquidos escorrem para dentro de mim.. quero saborear-te tal iguaria deliciosa e única..

Nem mais ... #5

books are like legs, you must open for feeling the pleasure
(via voluptama)

my snapshots #71


desejos matinais #59



Adoro quando me provocas.. quando usas o teu corpo para me captares a atenção.. a forma como mexes a anca insinuando o teu suculento rabo dando-me imediatamente vontade de agarrar as tuas nádegas firmemente e puxar-te para mim.. quando sorris inclinando ligeiramente a cara para baixo e ficas com um olhar sedutor e aí fazes-me perder interiormente as estribeiras e só me apetece agarrar-te pelos cabelos e beijar-te trincando-te esses lábios grossos e tenros.. adoro quando me provocas com as tuas curvas e me fazes apeteceres-te.. como agora.. agora de te imaginar nua deitada ao meu lado.. apeteces-me!!!

From (Ela) with Love #1

Tenho a demência de ti
Padeço dela no imaginário do que sou
Carrego nos ombros o peso do que senti
Quando do teu abraço a vida me privou
 Tenho a demência de ti
No corpo que sente o que se faz urgente
Da costela de onde me ergui
Que tão amiúde me mente
Tenho a demência de ti
Padeço dela na secura dos dias
Quando por mais que o que me sorri
Apenas me garante que já o sabias
Tenho a demência de ti
Enterrada no corpo desfeito
Do rasgar do desejo de que me vesti
E que não vejo jamais satisfeito
Tenho a demência de ti
Agarrada no gemer, no arfar, no respirar
Nos pulmões aflitos que não sucumbi
De te querer assim, sem sossegar.
 

Ele


Ele tinha por hábito lhe enviar um sms para ela ir ter com ele. Encontraram-se durante anos sempre no mesmo lugar. O ritual repetia-se semana após semana. O sms, o local de encontro, o estacionar dos carros lado a lado, o entrar no carro dele, o motel, o sexo. O ritual era sempre o mesmo. Acontecia sempre que ambos o desejavam. Nunca pensaram em mais. Nunca nenhum pediu mais. Nunca nenhum quis mais. Resultavam assim. No início ela ia ter com ele pelo desejo, pelo sexo, depois passou a ir pela paixão que foi crescendo entre os dois. Ultimamente passou a ir pelo prazer que tinha em o ver a ter prazer. Agradava-lhe, cada vez mais, o poder tinha sobre ele. Ultimamente apenas só gostava de lhe oferecer o corpo e ver o prazer que ele retirava dele. Passou a gostar de se ver também, de se olhar cada vez que ele entrava nela. Ontem o sms habitual chegou.

Nem mais .... #4

"Ask not what the pussy can do for you, ask what you can do for the pussy"

by Jean-Pierre Limosin (via voluptama)



hoje apetece-me #24



Hoje apetece-me amarrar-te.. Apetece-me encostar o teu corpo a um pilar e amarrar-te a ele para que não fujas e fiques completamente à mercê do prazer que te quero dar.. Apetece-me primeiro amarrar-te as mãos atrás das costas.. Envolver a corda suave à tua pele e deixar as tuas mãos presas e imóveis.. Apetece-me depois encostar o teu corpo ao pilar e envolver a corda dos pés, na tua cintura para que fiques de pé a sentir o frio do cimento na tua pele sem que te consigas mexer.. Apetece-me envolver o que resta da corda no teu pescoço para que sintas o poder que tenho sobre ti ao deixar-te assim plenamente ao meu dispor.. Apetece-me amarrar-te para que te possa dar prazer.. Apetece-me então percorrer o teu corpo bem devagar e observar as tuas reações mais profundas à medida que te causo sensações.. à medida que te toco e te envolvo em caricias num misto de prazer e de dor.. Apetece-me assim cuidar de ti.. Apetece-me assim ser dono do teu prazer.. E a ti apetece-te??

De volta ...

No fim de semana apeteceu-me voltar para este Vício, agi de impulso e voltei a abrir o blog.  Em março quando o encerrei, achava que o Vício me dizia muito pouco e aliado ao pouco tempo com que estava, vir aqui partilhar as minhas coisas já não se estava a tornar mesmo nada divertido. O engraçado neste processo é que mesmo durante o tempo que o blog esteve encerrado, continuei a receber alguns emails a perguntar sobre o Vício. Durante este tempo, mantive a leitura e os comentários por blogs que me agradam mas confesso que nos últimos tempos comecei a sentir uma ligeira saudade e vontade de voltar para aqui.
O Vício possivelmente poderá mudar um pouco, vou tentar aos poucos introduzir novas etiquetas. Continuarei a partilhar convosco coisas que têm ou tiveram significado para mim, coisas que eu gosto e coisas que me apetecem, contudo vou tentar aos poucos introduzir outros assuntos. Gostava de vos dar uma outra visão dos afectos e do sexo, uma visão mais científica mas que nos faz igualmente pensar, pelo menos a mim faz-me pensar.


Obrigada a todos que se mantiveram por aí e que demonstraram vontade do Vício voltar :) 




desejos matinais #58


No hemisfério negro do meu cérebro desejo-te visceralmente.. Observo-te ao longe tal presa na mira no caçador e não disparo porque te sei já minha.. Percorro sorrateiro escondido nas sombras a floresta densa que se envolve a nossa volta.. Persigo-te.. Observo cada movimento e gesto teu cravando na minha pele essa memória presente de ti..
Paro ofegante da caça recente e delicio-me a vislumbrar-te simplesmente deslumbrante na tua própria e intensa essência.. Arreganho os dentes numa sensação de ataque certeiro.. E nesse pleno instante em que os nossos olhares se cruzam.. Eu o caçador altivo e seguro.. Transformo-me imediatamente na presa entregue e capturada.. Por ti!!

Hoje! #11

 
Acordei com vontade deste Vício!
Mas para já, vou apanhar um pouco de sol e já volto.

The D(E)vil is in the smallest details #28

(Strap-on)

my bondage snapshots #50


In motion

Difícil é sossegar o desassossego que se instala e parece querer saltar do peito. Difícil é respirar, abrandar o ritmo que se impõe numa entrega, que sufoca as palavras e culmina num grito de desesperante prazer. Difícil é não ouvir o compasso descompassado do coração irrigado pela paixão, instigado pelo desejo, movido pelo ímpeto de um beijo, de um toque, de um carnal instinto. Difícil é parar quando se quer sempre, quando se quer sempre mais.

hoje apetece-me #23


Hoje apetece-me dedicar-me aos teus mamilos.. Ao teu mamilo esquerdo em particular.. Saborea-lo suavemente.. Colar os meus lábios quentes e gentilmente humedece-lo com a minha saliva.. Fechar os meus lábios à volta dele enquanto o sugo voraz.. Senti-lo enrijecer e crescer na minha boca.. Erecto e sólido na sua forma.. Trinca-lo bem devagar.. Sentir-te gemer.. Envolver-me da contenção do teu corpo reflexo da sensação que te provoco.. Suga-lo de novo sofregamente.. Sem cuidados ou atenção devora-lo da forma mais animalesca.. Hoje apetece-me apenas dedicar-me ao teu mamilo.. Apetece-me dedicar-me ao teu prazer que tanto nos invade.. e a ti apetece-te???

State of the Mind (71)

Não
te 
atrevas
a
sair 
de
mim.

Não agora que me fizeste tua, que me tomaste o corpo e me aprisionaste a alma nesse teu jeito indecente e inocente de me viciares. Não agora que me moldaste à tua medida e me preencheste em igual medida. Não agora que descobriste os segredos da minha pele e me aprendeste o amor. Não agora que me deste tudo o que podias e eu te dei tudo o que tinha, sonhando em te dar sempre mais. Não agora que o meu sexo vibra de desejo pelo teu e me faz querer-te enterrado sempre em mim. Não agora que me ceguei dos outros para te ver só a ti, não agora que te tatuei em mim. Não agora que resumi todo o prazer em ti e me desdobro para to dar em dobro a ti. Não agora que me encaixei, me deitei sobre ti e onde a paixão me instiga a querer morrer aqui, em ti.

my snapshots #70


True Colours #28

O pincel, ligeiramente embebido em aguarrás, perscrutou indeciso as cores da palete de madeira, suja e gasta e usada, que segurava habilmente na mão esquerda, moldada à sua forma há mais anos que os que a sua imaginação se atrevia a pintar. Era comum ver-se hipnotizado em frente à tela vazia, branca, estrategicamente colocada em cima do cavalete, à altura certa do seu braço assertivo. Os borrões de tinta, cautelosamente dispostos por ordem de maior uso, salpicavam alegremente a sua vista. Fechou os olhos, procurando encontrar a veia, o fio condutor de uma ideia para transformar em arte. Considerava-se um artista sem musa, um inventor de musas ao caiar do momento, todas eram tão belas e capazes de o inspirar que por vezes o difícil era escolher a melhor perfeição para pintar. Mas, naquela manhã de tonalidades escuras, nuvens negras e sarrabiscos de breu, a imagem de uma só, preencheu-lhe o pensamento. Havia-a conhecido acidentalmente, havia-a conhecido propositadamente quando ela lhe abriu as portas do seu mundo. E, inadvertidamente, o pincel ganhou vida própria e começou a desenhar o seu retrato em pinceladas tão vigorosas quanto o tinha sido o seu amar. Lábios grandes, que adorava afastar para beijar, curvas acentuadas que deliciavam o seu tocar, proeminências intumescidas pela sede de uma boca perfeita, o aroma doce-almiscarado que desenhava em nuvens dissipadas pelo querer, o ponto de entrada de prazeres e desejos, cada vez mais aberto pelo seu preencher, o rasgar das suas entranhas pelas palavras ditas a quente e devolvidas em beijos ácidos na pele. Sentiu, em cada pincelada, uma estocada, sentiu em cada misturar de cores, o misturar de sabores, sentiu em cada esborratar, um lamber, sentiu em cada borrão deixado, a textura do seu prazer, sentiu em cada escorrer de tinta, o seu escorrer, sentiu em cada toque na tela, um espasmo tingido de paixão, sentiu no retoque final, o momento de um desesperado culminar. Fê-la perfeita, tão perfeita no retrato como no rosto de orgasmo proporcionado. Teve-a toda, numa entrega tão grande que a aprisionou na tela para nunca mais a deixar escapar de si.

Oral


Adoro a forma como me chupas.. Os teus lábios carnudos que suavemente envolvem o meu pénis enquanto o fazes deslizar dentro da tua boca quente e húmida que se transforma no receptáculo perfeito que me dá um prazer estonteante.. Os movimentos da tua cabeça que num ritmo perfeito me levam a perder o controlo dando espasmos de prazer enquanto me sugas com a tua inigualável mestria.. Gemo enquanto me agarro onde consigo numa tentativa fútil de controlo e me deixo embarcar na viagem de sensações que a tua boca provoca ao possuir o meu sexo erecto.. Envadido pela tesão que pulsa nas minhas veias liberto o meu esperma espesso e quente bem fundo dentro de ti e sinto a vibração explosiva do meu corpo ao sentir-me suavemente a sugares suavemente todo o meu leite.. Fico imóvel perdido na imagem dos teus lábios vermelhos cobertos de esporra e junto todas as minhas formas para me chegar ate ti e colar os meus lábios nos teus envolvendo as nossas línguas enquanto nos consumidos sôfregos do meu sabor..

my bondage snapshots #49


adjectivos


romântica.. a forma como olho para o teu corpo e me perco em todos os pequenos pormenores que transpiram a cada poro da tua pele sublime e das curvas intensas do teu corpo magistralmente esculpido
eróticos.. os pensamentos que brotam fluidamente em mim quando me imagino a percorrer-te com o toque dos meus dedos que te exploram, da minha boca que te devora, da minha língua que te saboreia
pornografico.. o desejo que me invade e me leva a possuir-te como a puta que és e assim carnalmente fazer-te minha de corpo e alma, escrava dos meus desejos e delírios, objecto único do prazer carnal

MAR DE TODAS AS EMOÇÕES


Hoje senti-me dono do céu
Ouvi nas folhas dos jarros o silêncio da ilha
Procurei a respiração de um Sol de verão
Tive um momento de fogo, uma boa má sensação

Ouvi os passos da água
O estrondoso cavalgar de ondas impacientes
Vieram ao meu encontro odores azedo e doce das maçãs
Um tremente som de sino rasgou-me as minhas esperanças vans

Talhei na passada um rosto
No tremor da tarde procuro o encontro com o nada
Não sei se regresso no encontro de uma saudade
Não sei ouvir na vida uma real verdade

Tão confuso está este poeta pateta
Hoje não és dono do céu ou coisa alguma
És apenas um demiurgo da puta da vida
Uma gota de sal na confusa espuma

Oiço na distância os risos de troça
Sou um negro cisne sem canto
Chego aqui com a terra nos dedos e tão pouco
Alguns chamam-me de mestre outros de louco

Que importa ser alguma coisa em árvore morta
Nas escarpas desta ilha deixo traços meus
Serei um pescador de sonhos ou ventos
Ou um sonhador dos mil pensamentos ateus

Um trovador das encantadas sombras
Um trapo que à noite tomba
Um a janela que se fecha em úmida agonia
Um raio de luz pálida, fugidia

Já não procuro à muito uma maçã escondida
Já não descubro o pão e mel no avental de minha Mãe
Cresci num nascimento mal parido e senti-me perdido
Fui herói nos sonhos e medo escondido

Ora vejam bem o que é um mau poema
Saído da pena de um homem morto pelas ilusões
Às vezes o poeta sem pecado peca
E solta uma lágrima neste…Mar de Todas as Emoções…

(Ela) could have said it (22)


my snapshots #69


desejos nocturnos #12


Quero o teu corpo quente no meu... Quero-o sôfrego do prazer que me dás ao possuir-te.. Quero os teus cabelos dourados envolvidos nos meus dedos enquanto os puxo firmemente num gesto seco e a tua cabeça segue os movimentos prementes do nosso encaixe furtivo.. Quero sequioso o teu sexo encharcado que fica branco à medida que os teu sucos espessos o vão pintado.. Quero os teus gemidos que me ensurdecem à medida que te penetro cada vez mais e mais fundo..
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