Tacteei minha sombra caída
Os ramos de uma magnólia cedem ao vento
Ergui num deserto um castelo de raivas
Segui numa distância infinita ladrilhada de mágoas
Já não posso dar-te a mão, cheguei tarde
Entre ruinas procuro o sentido, a razão
Já não canto aos deuses, não rezo
Já esqueci o sabor do desprezo, não desprezo
Tracei um círculo de solidão
Ausente do meu nome está o chamamento
Jazem mudas as folhas de silêncio
Errantes brumas ao sabor do vento
Percorri um longo e tortuoso caminho
Moro numa casa da memória no topo da saudade
Prodígios de mil cores espalhei pelo caminho
Pintei almas, mentiras, girassóis e singelas verdades
Talvez seja apenas nevoeiro desmoronado pela luz
Um grito ecoando num mar inebriado
Um plantador da sublime palavra
Um arcanjo em luta eterna com o diabo
Lutei tanto por ti…
Luto com espadas de fogo e esperança
Não há idades para amar com amor
Não há barco que nos leve no fugir à dor
Oiço uma soluçante chuva
Uma menina de destroçado coração
Oiço um pássaro chato cantar todas as manhãs
Li gravado num banco de jardim a palavra perdão
Rumores incendiados, céu menstruado de paixão
Mãos urgentes afagam estátuas incompletas
Neste rio de furiosas águas sonhado pelo pintor
Quedo-me só eu e a estupidez em…Margens Opostas…
Os ramos de uma magnólia cedem ao vento
Ergui num deserto um castelo de raivas
Segui numa distância infinita ladrilhada de mágoas
Já não posso dar-te a mão, cheguei tarde
Entre ruinas procuro o sentido, a razão
Já não canto aos deuses, não rezo
Já esqueci o sabor do desprezo, não desprezo
Tracei um círculo de solidão
Ausente do meu nome está o chamamento
Jazem mudas as folhas de silêncio
Errantes brumas ao sabor do vento
Percorri um longo e tortuoso caminho
Moro numa casa da memória no topo da saudade
Prodígios de mil cores espalhei pelo caminho
Pintei almas, mentiras, girassóis e singelas verdades
Talvez seja apenas nevoeiro desmoronado pela luz
Um grito ecoando num mar inebriado
Um plantador da sublime palavra
Um arcanjo em luta eterna com o diabo
Lutei tanto por ti…
Luto com espadas de fogo e esperança
Não há idades para amar com amor
Não há barco que nos leve no fugir à dor
Oiço uma soluçante chuva
Uma menina de destroçado coração
Oiço um pássaro chato cantar todas as manhãs
Li gravado num banco de jardim a palavra perdão
Rumores incendiados, céu menstruado de paixão
Mãos urgentes afagam estátuas incompletas
Neste rio de furiosas águas sonhado pelo pintor
Quedo-me só eu e a estupidez em…Margens Opostas…